Trata-se de um neologismo – ou seja, uma expressão nova – criado para designar uma carreira que, até pouco tempo atrás, não existia sequer informalmente.
O caçador de carros Felipe Carvalho, popularmente conhecimento no mercado automotivo paulista como Portuga, cunhou o termo Car Hunter para tentar explicar aos seus clientes exatamente o quê ele fazia.
Até então, o profissional se vendia como um consultor de carros. No entanto, as atribuições executadas não eram compatíveis com a compreensão do mercado.
Alguns clientes entendiam que ele apenas opinava sobre o modelo mais adequado para um determinado perfil de consumidor; outros, que era somente um avaliador de carros. Havia ainda quem achasse que ele era proprietário de uma loja de seminovos.
Mas, afinal, o que faz o Car Hunter Felipe Carvalho?
O trabalho do especialista cumpre seis etapas básicas. São elas:
1. Avaliação do perfil do consumidor;
2. Indicação do modelo mais indicado para o perfil traçado;
3. Localização do modelo no mercado de usados;
4. Avaliação presencial do veículo com base em checklist com mais de 150 itens (exterior, mecânica, interior, porta-malas e test drive);
5. Recomendação de compra (ou não); e
6. Negociação com vendedor (em caso de compra).
Por ter metodologia própria e por realizar um trabalho inédito no Brasil – pelo menos nesta formatação -, Felipe Carvalho entendeu que criara uma nova profissão. Nascia aí a carreira de Car Hunter.